Apesar de estarem disponíveis durante todo o ano, os figos secos e as uvas passas são dois alimentos tradicionalmente consumidos na altura do Natal e do Ano Novo. Seja na sua forma simples, ou como ingrediente de receitas, estes deliciosos alimentos têm lugar à mesa um pouco por todo o país. Na sua forma fresca, os figos e as uvas são duas das frutas mais calóricas que existem, devido principalmente ao seu elevado teor em hidratos de carbono. Por isso é que podem ser secos e conservados dessa forma. Quem será que vence este duelo, os figos secos, ou as uvas passas?
Que comece o combate…
Analisando a tabela verifica-se que os figos secos são menos calóricos do que as uvas passas, pois contêm menos hidratos de carbono e um pouco menos de gordura. Além disso, são mais ricos em proteína e em fibra. O teor das vitamina A, B3 e E é superior nos figos secos, enquanto as uvas passas possuem mais vitamina B6 e ácido fólico. Quanto aos minerais, existe mais sódio, potássio, cálcio, fósforo, zinco, magnésio e ferro nos figos secos.
Os figos secos apresentam menos calorias, mas uma composição mais rica quer em relação aos macronutrientes, ou aos micronutrientes.
Portanto, o desfecho deste duelo não deixa grande margem para dúvidas: o grande vencedor é o figo seco. Estes são menos calóricos mas possuem uma riqueza nutricional mais significativa, seja em macronutrientes, vitaminas ou minerais. Claro que as uvas passas também têm uma composição interessante, mas quando comparadas com os figos secos acabam por perder de forma evidente o duelo. Também me parece importante referir que qualquer um destes alimentos apresenta um potencial calórico bastante elevado, pois como a sua produção implica essencialmente perder água, os seus constituintes encontram-se mais concentrados do que as respetivas versões frescas. Portanto, o seu consumo deve ser efetuado com bastante moderação.
