Conforme escrevi num post recente, os nutrientes podem ser divididos em macronutrientes e micronutrientes (pode ler esse post aqui). Hoje vou falar sobre os primeiros… A palavra macronutriente começa com o prefixo “macro”, pois estes são os nutrientes presentes em maior quantidade nos alimentos.
Há várias classes diferentes de macronutrientes. Três dessas classes são consensuais, ou seja, são sempre classificadas como macronutrientes. Estou a falar dos hidratos de carbono, dos lípidos e das proteínas. A quarta classe de macronutrientes, a fibra, por vezes é incluída no grupo dos micronutrientes (na minha opinião faz mais sentido pertencer aos macronutrientes!).
Começando pelos hidratos de carbono, também chamados de carboidratos, estes são indispensáveis para o correto funcionamento do nosso corpo. A sua principal função é fornecerem energia. Neste contexto, gostaria de referir que há algumas células no nosso corpo que dependem apenas dos hidratos de carbono para conseguirem desempenhar as suas funções. Estou a falar dos glóbulos vermelhos e das células do cérebro (neurónios). Ou seja, apesar das modas que se foram popularizando nos últimos tempos, que classificam os hidratos de carbono como a “origem de todos os males”, e os tratam como um alvo a abater, ou, pelo menos, a eliminar o mais possível da alimentação, sem hidratos de carbono não conseguimos sobreviver. Claro que o nosso corpo consegue produzir os seus próprios hidratos de carbono, mas isso já é outra conversa… Além de fornecerem energia, os hidratos de carbono são também importantes blocos de construção para algumas estruturas das nossas células.
Os lípidos, que vulgarmente são conhecidos como gorduras, são também utilizados essencialmente como fonte de energia. São mais energéticos do que os hidratos de carbono, o que significa que fornecem mais calorias. Além desta importante função, servem também como blocos de construção para as membranas celulares, que são estruturas fundamentais para qualquer célula, desempenhando também muitas outras funções mais específicas no nosso corpo.
As proteínas estão atualmente na moda, ao contrário do que se passa com os hidratos de carbono. Apesar de poderem ser usadas para obtermos energia, a sua principal função é o fornecimento de blocos de construção para a reparação, crescimento e formação dos tecidos do nosso corpo. São, por exemplo, muito importantes no contexto da recuperação muscular, e muita da fama que as proteínas têm atualmente vem exatamente desse contexto. Repare que no início deste parágrafo eu referi que as proteínas também fornecem energia, ou seja, a ideia de que a proteína não engorda não está correta, mas normalmente não é utilizada para esse fim (a não ser que esteja em excesso, por exemplo). Além de serem utilizados para a construção de tecidos, os blocos de construção das proteínas (chamados aminoácidos) são também fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso, por exemplo.
Por último temos a fibra… (mais informações sobre a fibra neste post) Esta classe de macronutrientes só começou a ganhar mais destaque nos últimos tempos, quando se começou a perceber que se trata de um elemento fundamental para garantir um funcionamento correto do intestino e, consequentemente, de todo o organismo. Dito de uma forma simples, a fibra não é utilizada diretamente pelas nossas células, mas pode ser utilizada pelas bactérias intestinais, promovendo um equilíbrio saudável na microbiota intestinal (mais informações sobre a microbiota intestinal aqui).
Estas são as 4 classes de macronutrientes, em breve irei falar sobre os micronutrientes…
Há várias classes diferentes de macronutrientes. Três dessas classes são consensuais, ou seja, são sempre classificadas como macronutrientes. Estou a falar dos hidratos de carbono, dos lípidos e das proteínas. A quarta classe de macronutrientes, a fibra, por vezes é incluída no grupo dos micronutrientes (na minha opinião faz mais sentido pertencer aos macronutrientes!).
Começando pelos hidratos de carbono, também chamados de carboidratos, estes são indispensáveis para o correto funcionamento do nosso corpo. A sua principal função é fornecerem energia. Neste contexto, gostaria de referir que há algumas células no nosso corpo que dependem apenas dos hidratos de carbono para conseguirem desempenhar as suas funções. Estou a falar dos glóbulos vermelhos e das células do cérebro (neurónios). Ou seja, apesar das modas que se foram popularizando nos últimos tempos, que classificam os hidratos de carbono como a “origem de todos os males”, e os tratam como um alvo a abater, ou, pelo menos, a eliminar o mais possível da alimentação, sem hidratos de carbono não conseguimos sobreviver. Claro que o nosso corpo consegue produzir os seus próprios hidratos de carbono, mas isso já é outra conversa… Além de fornecerem energia, os hidratos de carbono são também importantes blocos de construção para algumas estruturas das nossas células.
Os lípidos, que vulgarmente são conhecidos como gorduras, são também utilizados essencialmente como fonte de energia. São mais energéticos do que os hidratos de carbono, o que significa que fornecem mais calorias. Além desta importante função, servem também como blocos de construção para as membranas celulares, que são estruturas fundamentais para qualquer célula, desempenhando também muitas outras funções mais específicas no nosso corpo.
As proteínas estão atualmente na moda, ao contrário do que se passa com os hidratos de carbono. Apesar de poderem ser usadas para obtermos energia, a sua principal função é o fornecimento de blocos de construção para a reparação, crescimento e formação dos tecidos do nosso corpo. São, por exemplo, muito importantes no contexto da recuperação muscular, e muita da fama que as proteínas têm atualmente vem exatamente desse contexto. Repare que no início deste parágrafo eu referi que as proteínas também fornecem energia, ou seja, a ideia de que a proteína não engorda não está correta, mas normalmente não é utilizada para esse fim (a não ser que esteja em excesso, por exemplo). Além de serem utilizados para a construção de tecidos, os blocos de construção das proteínas (chamados aminoácidos) são também fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso, por exemplo.
Por último temos a fibra… (mais informações sobre a fibra neste post) Esta classe de macronutrientes só começou a ganhar mais destaque nos últimos tempos, quando se começou a perceber que se trata de um elemento fundamental para garantir um funcionamento correto do intestino e, consequentemente, de todo o organismo. Dito de uma forma simples, a fibra não é utilizada diretamente pelas nossas células, mas pode ser utilizada pelas bactérias intestinais, promovendo um equilíbrio saudável na microbiota intestinal (mais informações sobre a microbiota intestinal aqui).
Estas são as 4 classes de macronutrientes, em breve irei falar sobre os micronutrientes…
