O mel é um alimento que além de ser extremamente saboroso (e docinho!), também apresenta uma composição nutricional muito interessante. Devido a isso, o seu consumo tem vindo a ser associado a vários potenciais benefícios, nomeadamente ao nível da preservação da saúde e diminuição do risco de algumas doenças. Aqui ficam os principais benefícios associados ao consumo de mel:
1. O mel parece ajudar a diminuir o risco de alergias – Obviamente que isto não se aplica a quem é alérgico ao mel, mas existem evidências que apontam no sentido de o mel funcionar como uma espécie de “vacina natural” contra o pólen, pois contém pequenas quantidades do mesmo. Isto faz com que o seu consumo promova um contacto com pequenas quantidades de pólen e, consequentemente, permite que o nosso corpo se torne habituado à sua presença e desenvolva de forma adequada as suas defesas. Para tirar partido desta característica, deve usar mel da região onde vive, pois esse mel irá conter vestígios do pólen com o qual irá contactar no seu dia-a-dia. Além disso, o consumo de mel deve ser continuado (muitas vezes recomenda-se cerca de uma colher chá por dia, mas tenha em atenção o consumo total de açúcares e as calorias consumidas!), e deve ter início 2-3 meses antes do início do período das alergias (normalmente é na primavera que elas começam a surgir).
2. O mel é uma ótima fonte de energia – Sendo maioritariamente composto por açúcares (mais de 80%), e tendo na sua composição uma combinação otimizada de frutose e glucose, o consumo de mel permite a obtenção de forma rápida de combustível para o nosso corpo desempenhar as suas funções. Pode ser um importante aliado para o desempenho desportivo, principalmente em treinos/provas de endurance. Não se pode esquecer que o exercício físico consome muita energia, e se não a fornecer através da alimentação corre o risco de perder quantidades significativas de massa muscular. Para minimizar esse risco deve garantir que os níveis de açúcar no seu sangue são adequados. Por exemplo, na Grécia Antiga os atletas olímpicos comiam mel e figos secos para melhorar o seu desempenho desportivo. Curiosamente, em estudos recentes verificou-se que o mel parece ser o adoçante que melhor ajuda a diminuir o tempo de recuperação após um exercício físico, bem como no armazenamento de açúcar (sob a forma de glicogénio) nos músculos, que é fundamental para quando se realizar exercício. Também pode experimentar comer um pouco de mel naquelas alturas em que se sente mais cansado, ou mesmo com sono, mas ainda tem muitas coisas para fazer. Vai ver que se vai sentir mais energético e preparado para os desafios que irá encontrar… Por exemplo, se é daquelas pessoas que necessitam de algum tempo para iniciar o dia de forma energética, porque não incluir um pouco de mel no seu pequeno-almoço?
3. O mel pode ajudar a preservar a memória – A riqueza antioxidante do mel faz com que o seu consumo possa ajudar a prevenir danos e perdas no nosso cérebro. Há vários estudos científicos que sugerem que o mel pode funcionar como preservador da nossa memória, principalmente nos eventos relacionados com o envelhecimento do cérebro. Além disso, o mel ajuda na absorção de cálcio, que é fundamental para o funcionamento das células nervosas.
4. O mel ajuda pode ajudar a prevenir o cancro e as doenças cardiovasculares – Devido ao seu elevado teor em antioxidantes, nomeadamente flavonoides, o mel tem efeitos protetores contra alguns tipos de cancro e contra as doenças cardiovasculares. Alguns dos componentes do mel mais importantes para esta função são: ácido gálico, crisina, ácido elegíaco, ácido cumárico, ácido siríngico, ácido ferrúlico e ácido cafeico.
5. O mel tem propriedades antibacterianas e antifúngicas – Durante a produção do mel, as abelhas secretam uma enzima que produz uma molécula chamada peróxido de hidrogénio (também conhecida como água oxigenada). O peróxido de hidrogénio impede a proliferação de bactérias e de fungos. Devido a esta característica, o mel parece ajudar no tratamento de úlceras e outras doenças gastrointestinais.
6. O mel ajuda a curar as ressacas – Apesar de o ideal ser não consumir álccol em excesso, quando esse consumo excessivo acontece, o dia seguinte pode tornar-se muito penoso, por causa da ressaca. Uma hipótese, efetuada por muita gente nesta situação, é cobrir a cabeça com uma almofada e jurar que nunca mais vai voltar a beber tanto álcool (?!?!?!?!), enquanto que tenta desesperadamente voltar a dormir. Outra hipótese é tentar aliviar os sintomas da ressaca, e é aqui que o mel pode ajudar. O mel ajuda o fígado a processar o álcool e ajuda a eliminar as moléculas tóxicas consumidas e produzidas. Portanto, o mel apenas acelera o processo, não faz desaparecer os sintomas da ressaca instantaneamente. O melhor mesmo é não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas! 🙂
7. O mel reduz a tosse e a irritação da garganta – O mel tem uma ação calmante nas vias respiratórias superiores, principalmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. Além disso, o mel forma uma espécie de camada protetora que reveste a garganta, e, por isso, diminui a necessidade de tossir. Estes efeitos são comuns a todos os tipos de mel, mas são particularmente significativos no caso do mel proveniente das flores do trigo sarraceno. O consumo de mel antes de dormir parece aliviar a tosse noturna característica das constipações de inverno. Há cada vez mais evidências que sugerem que nalguns casos o mel pode ser tão eficaz no combate à tosse como alguns medicamentos disponíveis no mercado.
8. O mel ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue – O mel é rico em açúcares simples, nomeadamente glucose e frutose, mas o seu consumo não é o mesmo que o consumo de açúcar branco, ou de adoçantes artificiais. O mel apresenta uma proporção adequada de ambos, para a manutenção dos níveis de açúcar no sangue.
9. O mel tem propriedades cicatrizantes – A aplicação de mel em feridas ou queimaduras parece auxiliar a cicatrização das mesmas, provavelmente devido à combinação dos efeitos dos açúcares presentes no mel com as suas propriedades antibacterianas. Estas propriedades são exploradas há mais de 2000 anos nas medicinas tradicionais, e têm vindo a ser mantidas até aos dias de hoje. O mel obtido a partir das flores de uma planta chamada manuka, que cresce na Austrália e Nova Zelândia, parece ser particularmente eficaz na cicatrização, tendo sido observado efeito clínico contra cerca de 250 estirpes diferentes de bactérias.
10. O mel tem efeitos probióticos – Algumas variedades de mel possuem na sua composição vários tipos de bactérias úteis para o correto funcionamento do nosso intestino, incluindo 6 estirpes de lactobacilos e 4 estirpes de bifidobactérias. Uma vez que a microbiota intestinal é fundamental para inúmeras funções do nosso organismo (mais informações sobre esse assunto aqui), esta característica do mel pode ajudar a explicar vários dos seus potenciais benefícios.
11. O mel ajuda a manter a beleza e a saúde da pele – Quando uma pessoa vai a um supermercado, ou a uma loja especializada, e passa na zona dos produtos para a pele e para o cabelo (no qual incluo champôs, géis de banho e sabonetes), é inevitável encontrarmos produtos com mel. Na realidade, quando combinado com outros ingredientes, o mel ajuda a suavizar e hidratar a pele. Devido a isso, há também inúmeras receitas de máscaras faciais caseiras contendo mel, sendo que talvez uma das mais conhecidas é a que também utiliza cenoura. Além de tudo isto, sendo rico em diferentes aromas, ajuda a perfumar a pele… Há estudos que sugerem que a combinação das suas propriedades hidratantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e antifúngicas fazem do mel um bom aliado contra problemas de pele como acne ou eczema.
12. O mel ajuda a dormir melhor – Devido à sua elevada quantidade de açúcar, o mel promove um aumento da produção de insulina e de um neurotransmissor chamado serotonina, que melhora o bem-estar psicológico. Além disso, o nosso corpo converte a serotonina em melatonina, que é uma molécula que regula a duração e a qualidade do sono.
13. O mel ajuda a combater a caspa – O mel tem um efeito calmante sobre o couro cabeludo. Além disso, a maior parte das vezes a caspa é causada por um fungo, e o mel tem propriedades anti-fúngicas. Devido a isso, há vários champôs e receitas caseiras que contêm mel e que são indicadas para o tratamento da caspa. Por exemplo, há quem dilua mel com água quente e aplique nos locais de maior irritação do couro cabeludo e deixe atuar durante 2-3 horas. Há ainda quem diga que isto também ajuda a prevenir a queda do cabelo, mas até agora não existem evidências suficientes que suportem essa afirmação.
14. O mel tem propriedades afrodisíacas – O mel parece aumentar a libido, devido à estimulação da produção de testosterona no caso dos homens, e estrogénios no caso das mulheres. Curiosamente esta propriedade já é explorada há muito tempo… Por exemplo, os Vikings acreditavam que o mel aumentava a fertilidade. Também na Grécia Antiga, Hipócrates, o pai da Medicina, aconselhava o consumo de mel para aumentar a vida sexual.
1. O mel parece ajudar a diminuir o risco de alergias – Obviamente que isto não se aplica a quem é alérgico ao mel, mas existem evidências que apontam no sentido de o mel funcionar como uma espécie de “vacina natural” contra o pólen, pois contém pequenas quantidades do mesmo. Isto faz com que o seu consumo promova um contacto com pequenas quantidades de pólen e, consequentemente, permite que o nosso corpo se torne habituado à sua presença e desenvolva de forma adequada as suas defesas. Para tirar partido desta característica, deve usar mel da região onde vive, pois esse mel irá conter vestígios do pólen com o qual irá contactar no seu dia-a-dia. Além disso, o consumo de mel deve ser continuado (muitas vezes recomenda-se cerca de uma colher chá por dia, mas tenha em atenção o consumo total de açúcares e as calorias consumidas!), e deve ter início 2-3 meses antes do início do período das alergias (normalmente é na primavera que elas começam a surgir).
2. O mel é uma ótima fonte de energia – Sendo maioritariamente composto por açúcares (mais de 80%), e tendo na sua composição uma combinação otimizada de frutose e glucose, o consumo de mel permite a obtenção de forma rápida de combustível para o nosso corpo desempenhar as suas funções. Pode ser um importante aliado para o desempenho desportivo, principalmente em treinos/provas de endurance. Não se pode esquecer que o exercício físico consome muita energia, e se não a fornecer através da alimentação corre o risco de perder quantidades significativas de massa muscular. Para minimizar esse risco deve garantir que os níveis de açúcar no seu sangue são adequados. Por exemplo, na Grécia Antiga os atletas olímpicos comiam mel e figos secos para melhorar o seu desempenho desportivo. Curiosamente, em estudos recentes verificou-se que o mel parece ser o adoçante que melhor ajuda a diminuir o tempo de recuperação após um exercício físico, bem como no armazenamento de açúcar (sob a forma de glicogénio) nos músculos, que é fundamental para quando se realizar exercício. Também pode experimentar comer um pouco de mel naquelas alturas em que se sente mais cansado, ou mesmo com sono, mas ainda tem muitas coisas para fazer. Vai ver que se vai sentir mais energético e preparado para os desafios que irá encontrar… Por exemplo, se é daquelas pessoas que necessitam de algum tempo para iniciar o dia de forma energética, porque não incluir um pouco de mel no seu pequeno-almoço?
3. O mel pode ajudar a preservar a memória – A riqueza antioxidante do mel faz com que o seu consumo possa ajudar a prevenir danos e perdas no nosso cérebro. Há vários estudos científicos que sugerem que o mel pode funcionar como preservador da nossa memória, principalmente nos eventos relacionados com o envelhecimento do cérebro. Além disso, o mel ajuda na absorção de cálcio, que é fundamental para o funcionamento das células nervosas.
4. O mel ajuda pode ajudar a prevenir o cancro e as doenças cardiovasculares – Devido ao seu elevado teor em antioxidantes, nomeadamente flavonoides, o mel tem efeitos protetores contra alguns tipos de cancro e contra as doenças cardiovasculares. Alguns dos componentes do mel mais importantes para esta função são: ácido gálico, crisina, ácido elegíaco, ácido cumárico, ácido siríngico, ácido ferrúlico e ácido cafeico.
5. O mel tem propriedades antibacterianas e antifúngicas – Durante a produção do mel, as abelhas secretam uma enzima que produz uma molécula chamada peróxido de hidrogénio (também conhecida como água oxigenada). O peróxido de hidrogénio impede a proliferação de bactérias e de fungos. Devido a esta característica, o mel parece ajudar no tratamento de úlceras e outras doenças gastrointestinais.
6. O mel ajuda a curar as ressacas – Apesar de o ideal ser não consumir álccol em excesso, quando esse consumo excessivo acontece, o dia seguinte pode tornar-se muito penoso, por causa da ressaca. Uma hipótese, efetuada por muita gente nesta situação, é cobrir a cabeça com uma almofada e jurar que nunca mais vai voltar a beber tanto álcool (?!?!?!?!), enquanto que tenta desesperadamente voltar a dormir. Outra hipótese é tentar aliviar os sintomas da ressaca, e é aqui que o mel pode ajudar. O mel ajuda o fígado a processar o álcool e ajuda a eliminar as moléculas tóxicas consumidas e produzidas. Portanto, o mel apenas acelera o processo, não faz desaparecer os sintomas da ressaca instantaneamente. O melhor mesmo é não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas! 🙂
7. O mel reduz a tosse e a irritação da garganta – O mel tem uma ação calmante nas vias respiratórias superiores, principalmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. Além disso, o mel forma uma espécie de camada protetora que reveste a garganta, e, por isso, diminui a necessidade de tossir. Estes efeitos são comuns a todos os tipos de mel, mas são particularmente significativos no caso do mel proveniente das flores do trigo sarraceno. O consumo de mel antes de dormir parece aliviar a tosse noturna característica das constipações de inverno. Há cada vez mais evidências que sugerem que nalguns casos o mel pode ser tão eficaz no combate à tosse como alguns medicamentos disponíveis no mercado.
8. O mel ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue – O mel é rico em açúcares simples, nomeadamente glucose e frutose, mas o seu consumo não é o mesmo que o consumo de açúcar branco, ou de adoçantes artificiais. O mel apresenta uma proporção adequada de ambos, para a manutenção dos níveis de açúcar no sangue.
9. O mel tem propriedades cicatrizantes – A aplicação de mel em feridas ou queimaduras parece auxiliar a cicatrização das mesmas, provavelmente devido à combinação dos efeitos dos açúcares presentes no mel com as suas propriedades antibacterianas. Estas propriedades são exploradas há mais de 2000 anos nas medicinas tradicionais, e têm vindo a ser mantidas até aos dias de hoje. O mel obtido a partir das flores de uma planta chamada manuka, que cresce na Austrália e Nova Zelândia, parece ser particularmente eficaz na cicatrização, tendo sido observado efeito clínico contra cerca de 250 estirpes diferentes de bactérias.
10. O mel tem efeitos probióticos – Algumas variedades de mel possuem na sua composição vários tipos de bactérias úteis para o correto funcionamento do nosso intestino, incluindo 6 estirpes de lactobacilos e 4 estirpes de bifidobactérias. Uma vez que a microbiota intestinal é fundamental para inúmeras funções do nosso organismo (mais informações sobre esse assunto aqui), esta característica do mel pode ajudar a explicar vários dos seus potenciais benefícios.
11. O mel ajuda a manter a beleza e a saúde da pele – Quando uma pessoa vai a um supermercado, ou a uma loja especializada, e passa na zona dos produtos para a pele e para o cabelo (no qual incluo champôs, géis de banho e sabonetes), é inevitável encontrarmos produtos com mel. Na realidade, quando combinado com outros ingredientes, o mel ajuda a suavizar e hidratar a pele. Devido a isso, há também inúmeras receitas de máscaras faciais caseiras contendo mel, sendo que talvez uma das mais conhecidas é a que também utiliza cenoura. Além de tudo isto, sendo rico em diferentes aromas, ajuda a perfumar a pele… Há estudos que sugerem que a combinação das suas propriedades hidratantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e antifúngicas fazem do mel um bom aliado contra problemas de pele como acne ou eczema.
12. O mel ajuda a dormir melhor – Devido à sua elevada quantidade de açúcar, o mel promove um aumento da produção de insulina e de um neurotransmissor chamado serotonina, que melhora o bem-estar psicológico. Além disso, o nosso corpo converte a serotonina em melatonina, que é uma molécula que regula a duração e a qualidade do sono.
13. O mel ajuda a combater a caspa – O mel tem um efeito calmante sobre o couro cabeludo. Além disso, a maior parte das vezes a caspa é causada por um fungo, e o mel tem propriedades anti-fúngicas. Devido a isso, há vários champôs e receitas caseiras que contêm mel e que são indicadas para o tratamento da caspa. Por exemplo, há quem dilua mel com água quente e aplique nos locais de maior irritação do couro cabeludo e deixe atuar durante 2-3 horas. Há ainda quem diga que isto também ajuda a prevenir a queda do cabelo, mas até agora não existem evidências suficientes que suportem essa afirmação.
14. O mel tem propriedades afrodisíacas – O mel parece aumentar a libido, devido à estimulação da produção de testosterona no caso dos homens, e estrogénios no caso das mulheres. Curiosamente esta propriedade já é explorada há muito tempo… Por exemplo, os Vikings acreditavam que o mel aumentava a fertilidade. Também na Grécia Antiga, Hipócrates, o pai da Medicina, aconselhava o consumo de mel para aumentar a vida sexual.
